Bryan Unforgive - Background e Biografia do protagonista
"Não sou um herói e muito menos estou contra você. Por isso sou o líder perfeito! Porque sempre que olho para as minhas mãos, sinto cada tragédia que essa cidade sentiu, como se estivesse queimada na minha própria carne..."
-Bryan Unforgive.
Irônico, desbocado e sempre com um sorriso malicioso no rosto. A imagem petulante de Bryan causa estranheza, admiração e medo para a maioria dos que o vêm caminhando pelas ruas de South Salem, com seu gingado e seu cigarro cruzado. Geralmente, os que o vêem passar assimilam sua magreza extrema com os seus vícios, afinal, todos se lembram de Bryan por duas coisas: Seu forte julgamento e sua tendência a vícios, indo desde o cigarro e o ópio até o sexo.
O que poucos se lembram é da origem dessa figura galanteadora e medonha, afinal, Bryan já foi apenas mais um em meio da multidão.
O irmão do meio de três filhos, Bryan Unforgive era filho de uma ex burguesa que encontrou refúgio e segurança em South Salem ao fugir dos constantes abusos de seu pai, avô materno de Bryan. Pouco se sabe sobre seu pai. O mesmo morreu quando ele ainda era muito novo, uma ocorrência muito comum para as constantes revoltas de South Salem.
Seu sobrenome veio de seu pai, em uma época em que era comum gângster trocarem seus sobrenomes por apelidos, na esperança de se tornarem mais memoráveis e temidos. Para Bryan, seu pai era um Irlandês burro que queria ser lembrado como O Imperdoável (The Unforgiven), mas por um erro de sotaque, ficou lembrado como O Imprevisível (The Unforgive), porém, nem ele mesmo sabe a verdadeira origem do nome, apesar de adorá-lo.
Bryan nasceu e cresceu em South Salem, em meio as constantes guerras civis e confrontos com a polícia.
Em South Salem, as únicas escolas eram as ruas, e isso não foi diferente para Bryan. Aos sete anos trabalhava ajudando sua mãe com a reforma de roupas para clientes, foi lá que conheceu Aaren Bass, uma jovem afro americana de seus dezesseis anos que costumava fazer encomendas com sua mãe. Aaren era filha de um casal de refugiados da Africa do Sul, o que lhe alimentou um forte desejo por liberdade e luta por ideias, característica essa que passou para Bryan.
O que poucos se lembram é da origem dessa figura galanteadora e medonha, afinal, Bryan já foi apenas mais um em meio da multidão.
O irmão do meio de três filhos, Bryan Unforgive era filho de uma ex burguesa que encontrou refúgio e segurança em South Salem ao fugir dos constantes abusos de seu pai, avô materno de Bryan. Pouco se sabe sobre seu pai. O mesmo morreu quando ele ainda era muito novo, uma ocorrência muito comum para as constantes revoltas de South Salem.
Seu sobrenome veio de seu pai, em uma época em que era comum gângster trocarem seus sobrenomes por apelidos, na esperança de se tornarem mais memoráveis e temidos. Para Bryan, seu pai era um Irlandês burro que queria ser lembrado como O Imperdoável (The Unforgiven), mas por um erro de sotaque, ficou lembrado como O Imprevisível (The Unforgive), porém, nem ele mesmo sabe a verdadeira origem do nome, apesar de adorá-lo.
Bryan nasceu e cresceu em South Salem, em meio as constantes guerras civis e confrontos com a polícia.
Em South Salem, as únicas escolas eram as ruas, e isso não foi diferente para Bryan. Aos sete anos trabalhava ajudando sua mãe com a reforma de roupas para clientes, foi lá que conheceu Aaren Bass, uma jovem afro americana de seus dezesseis anos que costumava fazer encomendas com sua mãe. Aaren era filha de um casal de refugiados da Africa do Sul, o que lhe alimentou um forte desejo por liberdade e luta por ideias, característica essa que passou para Bryan.
Aaren fundou a primeira gangue juvenil de South Salem, a Grey Bloods, onde ela juntou crianças e adolescentes por estes ideais, entre eles, Bryan. Na prática, a gangue era apenas um grupo delinquente de jovens que passavam o dia bebendo, fumando e praticando o vandalismo, por isso as demais gangues os ignorava. No entanto, conforme os anos passavam e os jovens cresciam, os Grey Bloods passaram a se envolver com a segurança e os negócios da cidade, acumulando capital e reputação, o que chamou a atenção das demais gangues, principalmente por Aaren, que era uma extremista com ideias que ameaçavam aquele governo, e Bryan, que além de se mostrar um ótimo atirador, era o principal negociante do grupo.
Em 24, uma grande guerra civil ocorreu em South Salem, onde a polícia, com a sua maior operação até então, tentou fazer a invasão com homens fortemente armados. Todas as gangues, inclusive a Grey Bloods, se uniram para lutar com a ameaça. O confronto pareceu vitorioso para os habitantes, mas não para Bryan, que descobriu que, por uma falha de segurança de sua própria gangue, sua mãe e irmãos haviam sido mortos em causas estranhas.
Bryan, possuído pelo ódio contra seus colegas e contra Aaren, largou os Grey Bloods, declarando que um dia teria sua vingança. Isso foi um prato cheio para as outras gangues, que almejavam um talento como Bryan entre os seus.
Bryan recebeu, então, uma proposta de Ashley Ulisses, a chefona da gangue Trances, junto com seu marido Jake Jhonson Ulisses, para liderar as negociações de seu cartel de bebidas, em troca de luxo, dinheiro e, principalmente, suporte na sua vingança prometida.
Ele aceita a proposta, decidido a cumprir sua vingança, mas principalmente, decidido a ganhar influência e poder necessário para se voltar contra todo o sistema e tomar o controle, a fim de evitar que futuros habitantes de sua amada cidade passem pelo mesmo que ele passou.
Três anos se passam e Bryan, agora com seus dezessete anos, se tornou uma forte influência na cidade, sendo um dos líderes da gangue Traces, abaixo apenas de seus chefes, e juntando fieis seguidores e amigos tanto da cidade quanto de sua gangue.
Bryan almeja respeito e isso lhe faz com que se comporte como as figuras que observou a vida inteira, trajando ternos estilosos e adultos, deixando uma barba rala entre quaisquer outros elementos que possam lhe trazer mais maturidade a visão dos outros. Afinal, segundo ele mesmo, "Você não muda o mundo com atitudes, muda com uma imagem e a crença que as pessoas têm nela".
Claramente, o padrão remetia a maxilares largos, queixos destacados, narizes retos e maçãs quadradas. Somando esses fatores, fui atrás de uma colocação dos mesmos que me ajuda-se a enquadra-los em um estilo de arte próximo do qual desejo usar. A combinação me remeteu ao porte de um personagem que, pessoalmente, adoro: Ash Willians, o protagonista da franquia "Evil Dead", interpretado pelo ator Bruce Campbell.
No entanto, a versão do mesmo que me refiro não é a do filme, mas sim das artes feitas para a HQ Army of Darkness, desenhadas pelo artista Kevin Sharpe, nas quais o estilo se mantém muito próximo ao traço que desejo utilizar, enquanto ressalta os atributos do rosto com a caricaturização na medida:
O porte físico de Bryan, como dito em cima, é muito magro, como se o mesmo não se alimentasse a messes, no entanto, seus braços são fortes, devido ao mesmo treinar boxe continuamente. O intuito do porte físico é justamente mostrar que o protagonista, apesar de forte e ativo, ainda sim sente o efeito de seus vícios em seu corpo e, por causa disso, seus atributos são desregulares. (infelizmente não possuo nenhuma referencia de tal no momento, mas logo terá)
Quanto a vestimenta de Bryan, se trata simplesmente de colete, calça, camisa e sapato social, junto com uma gravata vermelha, seu chapéu fedora e suas faixas de couro na mão, nada muito complexo. As melhores referências seria o visual dos gangsters da época, que são similares:
Quanto a Norman Bates, seu maior traço, por incrível que pareça, é seu trauma referente ao cadáver de sua mãe.
Na trama, Bates é extremamente apegado a sua mãe, de forma que ele não aceita a morte da mesma, mesmo que isso tenha acontecido a anos atrás. Com Bryan isso se torna similar, mesmo que em graus diferentes.
Seu maior estopim para sua causa é a morte de sua família, entre eles, seus irmãos e sua mãe. Bryan se torna apegado principalmente a mãe, conversando com ela muitas vezes, como se a mesma estivesse presente. No entanto, sua obsessão se torna perigosa e nada saudável quando ele usa esse amor pela mãe e pela sua família como uma justificativa para proteger a "pequena família" que ele acredita fazer parte quando se refere a sua gangue, acreditando ter seu papel como um filho favorito na mesma, ou então na hora de revidar agressões e abusos de pais de famílias espalhados para South Salem.
No final das contas, Bryan valoriza o núcleo familiar quase quanto Bates valoriza a sua mãe;
Considerando o narcisismo de Bryan e o quão mulherengo ele é, seria difícil não usar a figura de Jack Sparrow como a referência para essa parte de sua personalidade.
Bryan se considera tão bom no que faz e em quem é, que se considera e se declara como o melhor líder em todas as situações, como o personagem de Jhonny Depp faz com o título de capitão em "Piratas do Caribe". Da mesma forma, seus vícios, sendo os de Sparrow bem mais reduzidos, tendem a conduzir a suas vidas, onde Bryan se prende o tempo todo a eles enquanto Jack apenas os leva de forma esporádica, independente de como isso pode afetar o seu meio.
Três anos se passam e Bryan, agora com seus dezessete anos, se tornou uma forte influência na cidade, sendo um dos líderes da gangue Traces, abaixo apenas de seus chefes, e juntando fieis seguidores e amigos tanto da cidade quanto de sua gangue.
Bryan almeja respeito e isso lhe faz com que se comporte como as figuras que observou a vida inteira, trajando ternos estilosos e adultos, deixando uma barba rala entre quaisquer outros elementos que possam lhe trazer mais maturidade a visão dos outros. Afinal, segundo ele mesmo, "Você não muda o mundo com atitudes, muda com uma imagem e a crença que as pessoas têm nela".
Características físicas:
Pele: Calcasiano
Cor dos olhos: Castanhos amarelados
Cabelos: Castanhos bem claros e consideravelmente grande. Sempre penteados.
Porte físico: Magro
Tamanho: 1.72m
Vestimenta padrão: Calçados sociais, camisa social branca e bufantes, gravata vermelho vivo, calça e colete sociais na cor preta, chapéu fedora com uma faixa vermelha costurada e faixas de couro em suas mãos, cobrindo até a metade do pulso.
A composição de Bryan:
Originalmente eu tinha pensado no Bryan como um personagem mais cruel e sanguinário, um bandido a base de sangue, dinheiro e mulheres, digno do posto de vilão do 007 ou equivalente a um serial killer como Ted Bundy. No final das contas, percebi que um personagem com essas características não teria propósito e acabaria sendo tão raso quanto parece. Precisaria de um pouco mais de humanidade na sua composição, uma causa pela qual o mesmo luta e, de preferencia, algo que não se enquadrasse na jornada do herói, afinal, além de ser um método muito comum nos dias de hoje, Bryan não é um heróis, e sim um anti-herói, quando não, ainda sim, um vilão.
Foi um processo complicado desde a primeira imaginação do personagem em 2014, ele teria que ter o carisma e a classe de um psicopata, mas sem toda a frieza de um. Precisaria de propósito e encaminhamento, frieza no seu calculo mas não nas suas ações, no fim das contas, um personagem que possui emoções e propósito.
Foi então que passei a focar no meio em que Bryan se enquadra: uma cidade podre e fictícia, localizada na época de maior criminalidade organizada dos EUA, rodeado por influências negativas e a certeza de que o poder seria a única saída para uma vida confortável, seja por quais meios ele fosse arranjado.
Lógico que uma pesquisa referente a época precisou ser feita, em especial, focando no caso Bonnie e Clyde, apenas pelo fato que os mesmos foram, talvez, os criminosos mais famosos da América do Norte, não apenas por isso, mas porque suas atitudes eram vistas com heroísmo pela maior parte da população, que sofria uma forte crise e uma onda de crimes menos de meia década após o período em que a nossa história se passa.
Bonnie e Clyde sucederam de tal forma que seus atos inspiraram cidadãos comuns a abraçarem a vida do crime tanto pelo esporte quanto pela sobrevivência, em meio a um baixo patriotismo, e isso repercute em histórias até hoje, desde a romantização com os seus crimes a até investigações de fatos que se decorrem até os dias de hoje.
Quando situei Bryan em South Salem, tive a certeza absoluta de que o clima seria semelhante... Não... Semelhante não... Pior! Afinal, agora, os bandidos também são o "governo". Tentei imaginar a situação toda em etapas de vida diferentes. Bryan quando ainda era uma criança, crescendo e se sobrepondo em meio a toda aquela podridão, sem escolas, sem educação social, simplesmente aprendendo que o dinheiro dá poder e quais as ferramentas podem ser usada para consegui-lo da forma que for.
Tentei pesquisar um pouco sobre a hierarquia em uma comunidade como tal e não precisei ir muito para o passado, nem mesmo deixar as terras brasileiras para isso. Bastou que eu fizesse uma forte analise das favelas brasileiras e as suas hierarquias indo desde a pobre criança de rua desfavorecida a até o traficante que comanda seu morro por meio de sua mercadoria.
Foi fundamental analisar filmes que abordam esse tema, como Cidade de Deus e Tropa de Elite, para ter um leve sentimento sobre essa aplicação com a qual essa hierarquia é feita, até mesmo analisando filmes mais cartunescos, voltado para crianças, que expressassem essa realidade, como o infantil e alegre Rio, da DreamWorks, que mesmo evitando adentrar no lado mais "real" da coisa, faz uma leve abordagem da interação da criança com o traficante.
Entre diversos dilemas sociais que questionei com as obras e com discussões que acompanhei na internet, a famosa frase de Jean-Jacques Rousseau me veio em mente: "O indivíduo nasce bom por natureza. É a sociedade que o corrompe". E eis o porque:
Em quase todas as novelizações da participação da criança neste cenário destrutivo, uma representação que é recorrente é da criança ingenua, que entende a sociedade a sua volta e, por isso, decide que irá crescer na mesma para, quando tiver idade, assumir o papel do traficante e conceder as próximas gerações as oportunidades que ela mesma não teve. No entanto, a mesma não compreende o grau de violência que precisa encarar para realizar esse "sonho", sendo assim, ela precisa sujar as suas mãos a cada degrau que sobre, de forma que, quando atinge sua posição de poder, seus desafios foram testes tão grande ao seu caráter e a sua humanidade que, agora, se encontra corrompida e na posição idêntica a do traficante ou do "sistema" que na infância a mesma era decidida a derrubar.
Esse processo, que eu chamo de "bomba-relógio", se encaixa perfeitamente na colocação de Bryan, que deseja a qualquer custo subir em meio a toda a podridão do local onde vive para se tornar relevante o bastante para mudá-lo, porém, conforme os anos passam, Bryan se vê ruindo em sua própria humanidade enquanto sua crueldade e frieza crescem ainda mais, estando ele, talvez, a caminho de sua própria ruína.
Referências visuais:
Como dito a cima, originalmente, Bryan foi pensado as margens do perfil de um serial killer. Isso influenciou consideravelmente a sua aparência, sendo que a mesma deveria representar descaso, crueldade e, ao mesmo tempo, uma leve sedução.
Sem sombra de duvidas, a minha inspiração principal para a sua aparência veio do personagem Alex, do filme de Stanley Kubrick, "Laranja Mecânica". A personalidade de Alex beira a ideia original de Bryan, mas a sua aparência, a cima de tudo, é quase tudo que o personagem precisava ter, indo desde os seus maneirismo e o seu clássico bordão cantarolado de "I am singing in the rain", até a sua aparência jovem que, mesmo que simplória, aparenta esconder uma crueldade sem igual. basta olhar para ele:
No entanto, acho que o que mais me chamou atenção em Alex foi a sua jovialidade em si, que contrasta bem com todas as suas ações, como se o mesmo não visse a diferença entre o prazer e o ato. Definitivamente, eu queria buscar um olhar um pouco mais cruel para Bryan, e o encontrei no clássico filme "Psicose", mais precisamente, em seu antagonista: Norman Bates!
Bates possui um olhar vazio e psicótico, focado, algo sem igual e que eu desejo em meu protagonista. Não porque Bryan seja totalmente cruel ou um lunático, mas porque esse olhar remete a obsessão, foco, objetivo direto e calmo, o famoso olho no prêmio, e essa é uma característica que Bryan possui. (irei retomar esses dois personagens no próximo tópico, quando for abordar perfil psicológico, por tanto, seguindo!)
Saindo da aparência atitudinal do personagem, tentei considerar que Bryan se enquadra entre uma seleção de homens considerados atraentes na época. Devido a isso, busquei padrões de beleza entre os anos 10 e 30, achando algumas coerências curiosas e que se enquadraram em minha ideia original:
Claramente, o padrão remetia a maxilares largos, queixos destacados, narizes retos e maçãs quadradas. Somando esses fatores, fui atrás de uma colocação dos mesmos que me ajuda-se a enquadra-los em um estilo de arte próximo do qual desejo usar. A combinação me remeteu ao porte de um personagem que, pessoalmente, adoro: Ash Willians, o protagonista da franquia "Evil Dead", interpretado pelo ator Bruce Campbell.
No entanto, a versão do mesmo que me refiro não é a do filme, mas sim das artes feitas para a HQ Army of Darkness, desenhadas pelo artista Kevin Sharpe, nas quais o estilo se mantém muito próximo ao traço que desejo utilizar, enquanto ressalta os atributos do rosto com a caricaturização na medida:
O porte físico de Bryan, como dito em cima, é muito magro, como se o mesmo não se alimentasse a messes, no entanto, seus braços são fortes, devido ao mesmo treinar boxe continuamente. O intuito do porte físico é justamente mostrar que o protagonista, apesar de forte e ativo, ainda sim sente o efeito de seus vícios em seu corpo e, por causa disso, seus atributos são desregulares. (infelizmente não possuo nenhuma referencia de tal no momento, mas logo terá)
Quanto a vestimenta de Bryan, se trata simplesmente de colete, calça, camisa e sapato social, junto com uma gravata vermelha, seu chapéu fedora e suas faixas de couro na mão, nada muito complexo. As melhores referências seria o visual dos gangsters da época, que são similares:
Referências psicológicas:
Como no tópico anterior, algumas influencias também se encontram no tópico comportamental e/ou no tópico sobre o psicológico do personagem. Sendo assim, não é novidade reviver a participação de Alex e Norman Bates nesse mérito
Começando por Alex, além de todo seu "legalismo", ele compartilha com Bryan o seu uso de piadas e ironização de situações sérias, na maioria das vezes, na busca de humilhar ou descontrair cenas de crimes, execuções e interrogatórios. Mas não, o Bryan não canta "Singing in the rain" como o Alex quando está cometendo suas crueldades..
Quanto a Norman Bates, seu maior traço, por incrível que pareça, é seu trauma referente ao cadáver de sua mãe.
Na trama, Bates é extremamente apegado a sua mãe, de forma que ele não aceita a morte da mesma, mesmo que isso tenha acontecido a anos atrás. Com Bryan isso se torna similar, mesmo que em graus diferentes.
Seu maior estopim para sua causa é a morte de sua família, entre eles, seus irmãos e sua mãe. Bryan se torna apegado principalmente a mãe, conversando com ela muitas vezes, como se a mesma estivesse presente. No entanto, sua obsessão se torna perigosa e nada saudável quando ele usa esse amor pela mãe e pela sua família como uma justificativa para proteger a "pequena família" que ele acredita fazer parte quando se refere a sua gangue, acreditando ter seu papel como um filho favorito na mesma, ou então na hora de revidar agressões e abusos de pais de famílias espalhados para South Salem.
No final das contas, Bryan valoriza o núcleo familiar quase quanto Bates valoriza a sua mãe;
Considerando o narcisismo de Bryan e o quão mulherengo ele é, seria difícil não usar a figura de Jack Sparrow como a referência para essa parte de sua personalidade.
Bryan se considera tão bom no que faz e em quem é, que se considera e se declara como o melhor líder em todas as situações, como o personagem de Jhonny Depp faz com o título de capitão em "Piratas do Caribe". Da mesma forma, seus vícios, sendo os de Sparrow bem mais reduzidos, tendem a conduzir a suas vidas, onde Bryan se prende o tempo todo a eles enquanto Jack apenas os leva de forma esporádica, independente de como isso pode afetar o seu meio.
Por último, e talvez o mais importante. Bryan possui um senso analítico muito forte, refletindo constantemente sobre a sua existência e a necessidade de suas ações, o que o leva a momentos fechados e isolados na extrema escuridão com seu cigarro, sua bebida e seu cérebro, afogado em uma depressão e enterrado em seus objetivos e seu cargo. No entanto, ele não se permite expressar tristeza, dor, melancolia ou questionamento na frente dos outros, valorizando expressar liderança e ausência de fraquezas, pois a cima de tudo, sua imagem e sua liderança são mais importantes que seu próprio bem estar.
Esse traço foi fortemente inspirado em Spike Spiegel, protagonista do anime "Cowboy Bebop", no qual o mesmo lidera uma nave, buscando proteger sempre a sua tripulação e amigos, sendo um modelo de confiança embasado em brincadeiras e bom humor, porém que quando se encontra sozinho, se fecha do mundo exterior e fica preso em seus depressivos raciocínios metafóricos.
Curiosidades:
-Bryan utiliza faixas de couro de briga em suas mãos o tempo todo, inclusive em momentos íntimos como em uma transa ou durante o banho. O motivo disso, é que o mesmo desenvolveu estresse pós traumática após a morte de sua família, sofrendo de fortes dores na mão, devido a imagem que ficou marcada do sangue de sua mão entre seus dedos. Mesmo com as mãos limpas, ele ainda observa o sangue no local até hoje.
-Bryan é descrito como o vício em pessoa devido a sua aparência extremamente magra e sua fama na cidade. Além dos cigarros, o mais constante, ele também é preso ao álcool, charutos, ópio, milho(sim, ele ama comer milho enlatado) e principalmente, mulheres, sendo que o mesmo se aproveita de sua fama e posição para galantear mulheres de todas as idades por toda South Salem.
-Bryan possui um forte senso de justiça apesar de suas atitudes. Ele proíbe estritamente a comercialização de bebidas e entorpecentes para crianças, e caso saiba que o mesmo aconteceu, bem... Digamos que não existe uma alma viva que tenha contrariado essa regra. Ele também é rígido a violência contra mulheres e crianças, podendo demonstrar a maior crueldade comoa punição aos agressores. Por fim, ele também acredita que investir em sua cidade é um dever, tanto pelo poder quanto pela caridade e, por causa disso, Bryan tende a desviar parte de seus lucros para ajudar a igreja local, bem como os cidadãos mais necessitados, mas claro, fazendo isso de forma bem escancarada e clara para que todos saibam do ato.
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